Uma campanha da ATEA (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) promete causar muita polêmica em Salvador e Porto Alegre.
A partir de hoje, com duração de um mês, quatro peças de busdoor irão circular por essas duas capitais.
A campanha teve início no Reino Unido em 2009 e se espalhou por outros países, com resultados distintos.
Nos EUA e na Espanha, a iniciativa deu certo, provocando a esperada polêmica. Na Itália, a veiculação foi proibida. Na Austrália, a companhia responsável por anúncios em ônibus se recusou a exibi-los.
Algo parecido aconteceu em São Paulo. Depois que conheceu o conteúdo dos anúncios, já após a assinatura do contrato, a empresa que os veicularia se negou a fazê-lo, alegando que a legislação proíbe temas religiosos. A Atea avalia a possibilidade de uma ação judicial.
Metade dos cerca de R$ 10 mil utilizados na campanha brasileira vem de pequenas doações e de recursos da própria instituição. A outra metade vem de um único doador paulista que prefere permanecer anônimo.
Sob a ótica publicitária, não há como negar que a campanha é impactante e de conteúdo altamente criativo. Como cidadã, defendo a liberdade de expressão, desde que não agrida os outros. Minha mãe sempre disse que "direitos tem quem direito anda" e essa regra deveria ser mais que uma frase popular e mais aplicada ao nosso cotidiano.
Teoricamente, somos livres.
Mas respeito ainda é algo fundamental, não importa em que ou quem você acredite.
Fonte: Folha.com
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