Se você é frequentador assíduo deste espaço, deve ter notado que não coloquei nenhum post especial de Ano Novo, com a imagem de duas taças brindando, um "top 10 de 2010", coisas do tipo. Na verdade não coloquei por que não tive tempo, mas também por outros motivos.
Bem, em primeiro lugar, para mim a passagem de um ano pro outro é como de 31 de outubro para 1º de novembro. Nada de mais. Bom mesmo foi aproveitar o feriadão tostando no sol em uma famosa praia da região, reduto de figuras hilárias.
Por esse motivo, o post que você está lendo foi escrito propositalmente no 4º dia do ano de 2011, segundo o calendário da maioria das pessoas nesse planeta.
Meu calendário não termina no dia 31 de dezembro. Não tente entender porquê, mas Ano Novo pra mim é todo dia. 24 horas em que vivo as mesmas coisas enfadonhas ou novas e interessantes. Que encontro novas pessoas, por quem me apaixono, "desapaixono", sinto saudade, odeio, tenho vontade de matar...Perco o emprego, arrumo outro, ligo para aquela amiga que não falo há anos, dou um presente, me presenteio, etc.
Não faço promessas pro ano seguinte. Estabeleço metas a serem cumpridas todos os dias. E luto arduamente (Ô, se luto!) para cumprí-las. É o cumprimento delas que ajuda a construir aos poucos um futuro que prefiro não tentar antecipar, e sim permitir que ele aconteça na hora certa.
Quem morre de véspera é peru, já dizia o ditado popular.
Planejamento? Claro, sempre! Mas use com moderação. Muitas surpresas boas acontecem totalmente fora do que você combinou com a vida.
Pra terminar, eu apenas desejo hoje, amanhã e sempre:
Feliz Dia Novo!
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