Como definir Jorge Vercillo? Puro talento são as palavras que melhor definem esse poeta que canta e emociona.
Letras bem elaboradas, que como ele mesmo diz, se escolhem e se combinam, além de melodias que soam aos nossos ouvidos de diferentes formas. Podem nos fazer dançar, refletir ou como na maioria das vezes, emocionar profundamente. Todo seu talento é somado a parcerias feitas com músicos da mesma gama, que completam um time de criativos artistas, inspirados pela linguagem universal que é a música.
Realizando a turnê do novo CD DNA, Vercillo e sua banda percorrem o país, levando seus admiradores a cantar, dançar e curtir o mais puro som da nova música brasileira, uma MPB pop, que modernizada vai conquistando um público cada vez mais jovem.
Na maratona de shows pela Bahia, esteve em Itabuna (11/11), Feira de Santana (12/11) e Alagoinhas (13/11).
Nessa última cidade, da qual sou filha, compareci fielmente ao show, depois de esperar longos 15 meses para poder revê-lo, sem muita esperança de que ele retornasse a essa cidade após alguns vergonhosos contratempos que ocorreram na última vez que ele esteve aqui. Quem estava naquele dia sabe muito bem do que estou falando.
O show começou após a apresentação de outros dois artistas locais, mas foi quando Vercillo e sua banda subiram ao palco que os fãs enlouqueceram, no sentido mais fiel da palavra. E eu, claro, não tive como me conter e também me contagiar com a insanidade que ali dominava.
Ele entrou majestoso e com toda sua simpatia cantou e encantou.
No repertório, faixas do novo Cd, como Me Transformo em Luar, Há de Ser, Arco-íris, Quando eu crescer, entre outras, além das clássicas que não podem ficar de fora, como Que nem maré, Monalisa, Signo de Ar e claro, a perfeita Fênix, todas cantadas pelo público em um coro único.
Mas a surpresa do repertório foi ele cantar músicas dos primeiros trabalhos, como Himalaia e a bela Sensível Demais, música que ele apenas compôs, mas nunca gravou. Só quem é fã de verdade sabe que, Sensível Demais, gravada por Cristian e Ralph, faz parte das muitas composições de Vercillo.
Momento sublime foi quando ele começou a cantar Encontro das Águas, somente ele o público, sem nenhum acompanhamento dos músicos. Um momento de elo entre o artista e seus admiradores. Foi emocionante estar presente em um momento tão especial. Toda espera tem seu fim, como o próprio Vercillo diz, e é a mais pura verdade.
O show chegou ao final depois de mais de duas horas, em que cantei, dancei e me senti realmente leve estando ali, compartilhando com amigas e outras fãs uma noite perfeita.
Após o show, depois de muito esforço, pude falar e fotografar com o querido baixista André Neiva, o guitarrista Bernardo Bosisio, o baterista Cláudio Infante e o tecladista Glautto Campello. E depois de esperar pacientemente, finalmente pude estar ao lado do poeta Jorge Vercillo e eternizar em uma fotografia aquele momento tão esperado durante muitos anos.
Há dez anos acompanho a carreira desse artista e ainda que muitos digam que minha admiração é fanatismo, eu posso responder da seguinte forma.
Um ser iluminado, que só transmite mensagem de paz, amor ao próximo, respeito e união merece sim ser admirado e exaltado. Não é fanatismo, é agradecimento por proporcionar tantos sentimentos bons e disseminar entre as pessoas palavras que confortam, unem, inspiram.
Ouvir Jorge Vercillo não é apenas ouvir, é contemplar o dom divino que lhe foi dado, de falar através da música sobre sentimentos e valores esquecidos pelo homem.
Comparações descabidas sempre surgem, mas com certeza partem de leigos que não saberiam diferenciar e perceber o talento que esse artista possui.
A verdadeira música toca as pessoas sem que elas percebam, invade seu espírito e lhe transformam por alguns instantes ou por uma vida inteira. Basta que você esteja disposto a ouvi-la e compreendê-la, deixando-a fazer parte de você.
Agradeço à Vercillo, ele realmente une todas as coisas!
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Por Júh Costa
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