Atuando como redatora em horário comercial e blogueira/poetisa nas horas vagas, sempre busco as palavras certas para expressar o que o cliente necessita e o que eu penso (não necessariamente nessa ordem).
O engraçado é esbarrar nas criações de uma pessoa que faz uso de poucas palavras para contar histórias de grandes proporções, onde, creio eu, o processo de idealização deve ser ainda mais doloroso. É a arte dos microcontos
Um desses poucos profissionais do essencial é Samir Mesquita, um curitibano que mora em São Paulo há 8 anos e escolhe bem as letras para escrever pequenos casos, definições de termos ou uma frase que nos faça rir.
Conheci seu trabalho em um passeio web e me encantei com sua mais recente obra, o livro "Dois Palitos". Com pequenas folhas de papel empilhadas em uma caixa de fósforo, ele reúne sentimentos diversos em um minúsculo espaço.
Eu não segurei a curiosidade e fui no site do moço, saber mais sobre seus escritos. Chegando lá, fiquei besta de novo, porque a página tem um layout muito interessante, além de uma proposta de troca de livros espetacular.
Sua obra anterior, intitulada "Dezoito e trinta", traz um livro com microcontos inspirados no cotidiano, escritos sobre a ilustração de um interminável engarrafamento, realidade asfixiante que Samir viveu sob o cinzento céu paulistano.
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Descobri no Obvious.
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