Dos inúmeros filmes que já vi na vida, poucos me tocaram de maneira tão emocionante e intensa quanto "Piaf - Um Hino ao Amor", de 2007.
A impecável interpretação de Marion Cotillard no papel de Piaf é um show à parte, além do figurino, áudio e tantos pontos incríveis dessa produção que a tornaram um espetáculo de encher os olhos, os ouvidos e o coração.
O filme conta a biografia dessa inesquecível cantora francesa que conheci o trabalho por acaso, faz algum tempo, ao ouvir a versão de Hymne A L'amour cantada em português por Maysa na série de mesmo nome. Curiosamente, a história das duas divas se assemelham em muitos pontos.
As lembranças dolorosas e uma vida de maus tratos, abandono e péssimos exemplos foram fatores de grande influência na sua falta de estrutura e estabilidade para administrar a própria vida e a futura carreira de sucesso. Só aprendeu a amar intensamente, sofrer intensamente. Tudo que viveu foi intenso.
De todas as cenas do filme, a mais marcante para mim é aquela em que uma repórter à entrevista sentada sob a areia de uma tarde ensolarada em uma praia californiana.
A repórter faz uma pergunta em três etapas e para as três a resposta se repetiu:
- Que conselho a senhora daria a uma criança? E a uma jovem? E uma pessoa mais velha?
E ela:
- Ame!Ame! Ame!
Uma lição a ser aprendida por todos nós.
E ela:
- Ame!Ame! Ame!
Uma lição a ser aprendida por todos nós.
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