quarta-feira, 27 de julho de 2011

A palavra é: religião!

Depois de tanta polêmica, finalmente as peças da campanha da ATEA botaram o bloco na rua e, pela primeira vez no Brasil, uma campanha ateísta virou realidade.

Para quem não lembra, no final do ano passado, as peças de busdoor foram rejeitadas por companhias de ônibus de Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e São Paulo. A campanha, que tem o objetivo de combater o preconceito contra ateus e buscar lutar pela igualdade em um estado laico, foi barrada por sere considerada ofensiva.(Relembre aqui!)
 
Agora, a cidade de Porto Alegre passou, desde o dia 5, a exibir outdoors com o mesmo conteúdo das peças proibidas, com propagandas que têm mensagens sobre ateísmo, fé e moralidade.

 

Com frases como “Religião não define caráter”, a campanha toca em um ponto delicado, mas ainda assim necessário de ser discutido.

Não acredito em igreja, em preceitos de uma religião determinada por alguém num altar. Sempre digo que minha religião é simplesmente a fé em Deus. Meus passos e minhas atitudes são determinadas por mim mesma, baseados no meu caráter e princípios construídos, tantos pelo meu bom senso quanto pela criação familiar.

Você provavelmente já ouviu alguém dizer que "Fulano é boa pessoa, é evangélico", como se isso fosse carta de garantia da sua índole. Ora, quantos  casos de padres e pastores pedófilos os jonais já noticiaram?

Um amigo me disse uma vez e concordei: religião é doença da humanidade. As pessoas matam e morrem por um ideal absurdo, invocam o nome de Deus em vão e justificam atos vis com o nome Dele. 

Outro dia fui comentar com meus pais o desejo de fazer uma tatuagem. Imagine o escândalo. Minha mãe foi logo dizendo que "homem de caráter não precisa de marcas no corpo." Vem cá, então quem não tem tatuagem é gente fina, do bem, boa índole e tudo mais? 

Nada contra quem tem suas crenças, aliás, a liberdade tão desejada por nós deveriam ser baseada nas seguinte premissa: "Direito tem, quem direito anda." Quer respeito? Respeite! Quer ser aceito? Aceite! Concordar já é outra história. Mas aceitar que as pessoas são diferentes é obrigação do ser humano. Se você não faz isso, sinto muito, deveria se encaixar em outra categoria.

Defendo que a crença em um ser superior a nós se dá pela simples necessidade que temos de explicar o inexplicável, recorrer ao invisível e sentir que algo nos protege. Não repudio quem em nada crê, mas sinceramente não me imagino sem a fé que tenho em Deus, que me fortalece, me dá ânimo e esperança. Porém, discutir sua existência é tão inútil quanto tentar descobrir se foi a galinha ou o ovo que vieram primeiro. Para quem tem fé, em Deus ou qualquer outra crença (ou em crença alguma), acreditar é o que basta.

Para quem não crê, transcrevo aqui todo meu respeito. Fazer escolhas sem causar danos ao próximo é a verdadeira essência da liberdade.

Quanto a campanha, aplaudo de pé! Do ponto de vista publicitário e social, acertou em cheio na ferida hipócrita das pessoas.

É como digo, não acredito em Diabo, nem em inferno, nem que outro ser, além de Deus, tem poder sobre mim. Assim como, cada dia mais, deixo de acreditar nesse tal "ser humano"... Aliás, acho que já tá na hora de mudar essa denominação. Pra que servem polegares e raciocínio? Ah ta, pra mirar no alvo, segurar arma e puxar o gatilho!

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Com informações do AdNews.

2 comentários:

  1. Olá,
    Muito interessante teu blog, já estou seguindo!!!

    “É nesse ar fresco que meus cabelos são levados, é neste perfume que os lírios exalam...”

    Abraços,

    Rafah
    Blog Eternus!
    Http://eternizadoempalavras.blogspot.com/

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  2. Olá Rafael, obrigada por seguir! Sê bem vindo! Tb te sigo.Bjos!

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Obrigada.