terça-feira, 17 de abril de 2012

Bagatela





Todo mundo tem seu valor. E há dois tipos: o que nós acreditamos que temos e o que as pessoas nos dão. Entre um e outro está a tênue linha da confiança, da convivência, do sentimento, do erro e do acerto.

Se você ainda chora por aquele amor que lhe deu um chute, é por que ele ainda vale muito pra você, mas a recíproca não era verdadeira. Ele não valia o que o gato enterra.

Se estão juntos, apaixonados e felizes (existe isso?) é porque o amor de vocês é barra de ouro que vale mais do que dinheiro... Maoooêe!

Alguém te enganou? Nunca pagou os trocados que você emprestou? Caloteiro, não vale um centavo furado!

Para alguém não valer nada hoje, deve ter sido qualquer real algum dia. Nada nasce desprovido de importância, de esmero. Mas se em algum momento da vida avarias aparecem, acordos são desfeitos ou sentimentos amofinam, simplesmente a gente deixa de ser artigo de luxo e vira produto em liquidação, implorando por alguém que nos queira.

2 comentários:

  1. Concordo plenamente, mas penso que é possível deixar de ser produto em liquidação.
    Não deixamos de ter volar, mas sim nos desvalorizamos. Isso acontece quando começamos a implorar. Creio que todas essas experiencias servem para o amadurecimento do ser humano.
    Se já não vale mais a pena, então eu não vou perder o meu tempo, serei mais cautelosa, porque quando imploro corro o risco de passar pela mesma situação ou coisa pior.
    Estou gostando muito do seu blog!!

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  2. Olá, Danuza! Obrigada pela participação. Seja sempre bem vinda e volte quando quiser! Abraços!

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